Entre os 34 milhões de
jovens de 18 a 29 anos de idade domiciliados nas cidades brasileiras,
21,8% têm o curso fundamental incompleto e 2,4% são formalmente
analfabetos, o que faz pensar em quantos o serão de fato. A incidência
do analfabetismo e da evasão escolar difere entre estados e regiões.
Esses jovens excluídos aparecem em maior proporção (35%) no Nordeste e
menor (18%) no Sudeste. Esse quadro tem causas mais
profundas do que as imaginadas pelo senso comum. A necessidade de
trabalhar e sustentar a família é o caso de 17% do 1,7 milhão de jovens
entre 15 e 17 anos de idade que abandonaram os estudos; 44% dos que não
estudam mais nessa faixa de idade também não trabalham. Ao justificar a
razão pela qual abandonaram a escola, quatro em cada dez jovens disseram
ter perdido o interesse ou a convicção de que a escolaridade os
ajudaria a conquistar um bom emprego. Mesmo a gravidez entre
adolescentes é vista como um elemento que dificulta a volta à escola, e
não propriamente como a causa de abandono.Folha de S.Paulo, 26/1/2008, p. A2 (com adaptações).Tendo o texto como referência, julgue o item a seguir.Nos dias atuais, bem mais do que no passado distante, generaliza-se entre os analistas da sociedade contemporânea a convicção de que a educação desempenha, no mínimo, um duplo e essencial papel, isto é, o de formar cidadãos e o de preparar profissionais para um mundo do trabalho inovador, assentado no conhecimento científico-tecnológico.
Certo
Errado